quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AÇÃO DE GRAÇAS

HOSANA NO MAIS ALTO DOS CÉUS!
Dai-vos Graças ao Senhor, pois ELE é bom.
Alelujah!!!! Rastafari!!!!


O Dia de Ação de Graças é comemorado na quarta Quinta-feira de Novembro. Nesta data, pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas. As famílias se reúnem e comemoram com a ceia tradicional, após as preces e os cultos de cada religião em comunhão espiritual à benevolência de Deus misericordioso.

Segundo a tradição, o primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita junto aos integrantes da tribo Wampanoag, convidados dos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, estado de Massachusetts.

Num gesto de delicadeza, os índios levaram comida aos ingleses. Só em 1789, por idéia do então presidente George Washington, a data se tornou feriado. Para aqueles que estão no caminho espiritual, o Dia de Ação de Graças anuncia formalmente a chegada do Natal e simboliza a gratidão que sentimos a medida em que nos aproximamos de Deus.
Da mesma forma que o dia de Ação de Graças precede o Natal, o coração, que é constantemente agradecido, é um precursor do glorioso nascimento interno da consciência Cristã que é a alegre realização da Presença Divina em toda a criação. Oferendas internas, conscientes de agradecimento, abrem nossos olhos novamente para as incontáveis manifestações de Deus em nossa volta, emocionando-nos com uma capacidade nova de admirar e sentir júbilo na vida diária.
O Dia de Ação de Graças é o dia especialmente dedicado à gratidão. A rigor, todos os dias deveriam ser de ações de graças. Em todas as circunstâncias, em todos os momentos, deveríamos ser gratos a Deus. "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco". I Tessalonicenses 5.18. Agradecer a Deus, entendendo que tudo lhe pertence e que providencia o melhor para nós, é sinal de amor e de obediência à Sua vontade. No ano de 1909, Joaquim Nabuco, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um Culto de Ação de Graças. Ficou tão impressionado que declarou: "Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Em 1949, foi votada no Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra, a Lei no 781, que instituiu no Brasil o Dia Nacional de Ação de Graças.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CONSCIÊNCIA NEGRA

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.





Zumbi foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares.
A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite;


O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira.

Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói de Palmares e sim Ganga-Zumba:
"Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"[2]
Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram a categoria de chefe, Zumbi:
"Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo".
Seu governo também teria sido caracterizado pelo despotismo:
"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo".




Cronologia

Mais ou menos em 1600: negros fugidos do trabalho escravo nos engenhos de açúcar, onde hoje são os estados de Pernambuco e Alagoas no Brasil, fundam na serra da Barriga o Quilombo dos Palmares. Os quilombos, eram povoados de resistência, seguiam os moldes organizacionais da república e recebiam escravos fugidos da opressão e tirania. Para muitos era a terra prometida, um lugar para fugir da escravidão. A população de Palmares em pouco tempo já contava com mais de 3 mil habitantes. As principais funções dos quilombos eram a subsistência e a proteção dos seus habitantes, e eram constantemente atacados por exércitos e milícias.

1630: Começam as invasões holandesas no nordeste brasileiro. O que desorganiza a produção açucareira e facilita as fugas dos escravos.

Em 1644, houve uma grande tentativa holandesa de aniquilar com o quilombo de Palmares, que como nas investidas portuguesas anteriores, foi repelida pelas defesas dos quilombolas.

1654: Os portugueses expulsam os holandeses do nordeste brasileiro.

1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares, neto da princesa Aqualtune.

Por volta de 1662 (data não confirmada): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados portugueses e levado a Porto Calvo, onde é "dado" ao padre jesuíta António Melo. Este o batizou com o nome de Francisco. Zumbi passou a ajudar nas missas e estudar português e latim.

1670: Zumbi aos quinze anos de idade foge e regressa a Palmares. Neste mesmo ano de 1670, Ganga Zumba, filho da Princesa Aqualtune, tio de Zumbi, assume a chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.

1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. Neste ano, a tropa portuguesa comandada pelo Sargento-mor Manuel Lopes, depois de uma batalha sangrenta, ocupa um mocambo com mais de mil choupanas. Depois de uma retirada de cinco meses, os negros contra-atacam, entre eles Zumbi com apenas vinte anos de idade, e após um combate feroz, Manuel Lopes é obrigado a se retirar para Recife. Palmares se estendia então da margem esquerda do São Francisco até o Cabo de Santo Agostinho e tinha mais de duzentos quilômetros de extensão, era uma república com uma rede de onze mocambos, que se assemelhavam as cidades muradas medievais da europa, mas no lugar das pedras haviam paliçadas de madeira. O principal mocambo, o que foi fundado pelo primeiro grupo de escravos foragidos, ficava na Serra da Barriga e levava o nome de Cerca do Macaco. Duas ruas espaçosas com umas 1500 choupanas e uns oito mil habitantes. Amaro, outro mocambo, tem 5 mil. E há outros, como Sucupira, Tabocas, Zumbi, Osenga, Acotirene, Danbrapanga, Sabalangá, Andalaquituche.

1678: A Pedro de Almeida, governador da capitania de Pernambuco, mais interessava a submissão do que a destruição de Palmares, após inúmeros ataques com a destruição e incêndios de mocambos, eles eram reconstruídos, e passou a ser economicamente desinteressante, os habitantes dos mocambos faziam esteiras, vassouras, chapéus, cestos e leques com a palha das palmeiras. E extraiam óleo da noz de palma, as vestimentas eram feitas das cascas de algumas árvores, produziam manteiga de coco, plantavam milho, mandioca, legumes, feijão e cana e comercializavam seus produtos com pequenas povoações vizinhas, de brancos e mestiços. Sendo assim o governador propôs ao chefe Ganga Zumba a paz e a alforria para todos os quilombolas de Palmares. Ganga Zumba aceita, mas Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. Além do mais eles tinham suas próprias Leis e Crenças e teriam que abrir mão de sua cultura.

1680: Zumbi assume o lugar de Ganga Zumba em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. Ganga Zumba morre assassinado com veneno.

1694: Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi nasceu, cercada com três paliçadas cada uma defendida por mais de 200 homens armados, após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido, Zumbi consegue fugir.

1695, 20 de Novembro: Zumbi foi traído e denunciado por um antigo companheiro, ele é localizado, preso e degolado aos 40 anos de idade. Zumbí ou "Eis o Espírito", virou uma lenda e foi amplamente citado pelos abolicionistas como herói e mártir.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

JUÍZO FINAL - Parte 3 (FIM)

Conclusão Cristã

O termo apócrifo-apocalíptico vem atingindo constantemente a sociedade atual. Devido a necessidade do esclarecimento escatológico - dentro deste universo conturbado em que estamos - falsas interpretações e orientações estão sendo emitidas pelos incircuncisos da religião cristã as partes interessadas, proporcionado um afastamento do verdadeiro significado apocalíptico. Diversas deturpações e transcrições indevidas devem ser combatidas de forma bíblica consciente, para não haver precipitações, cálculos racionalizados e o pretensionismo matemático - como estes mexicanos da idade média e os famosos códigos decifrados da bíblia. O termo"apocalipse" originaliza a consumação dos séculos na visão cristã. Como último texto das Sagradas Escrituras, objetiva e confirma: Ascensão de Jesus Cristo, o período da tribulação humana divididos por tempos( sete selos, sete trombetas, sete cálices da ira de Deus), glorificação eterna dos fiéis de Jesus, a vindima dos homens pecadores pelo ira Deus, o arrebatamento da Igreja, o governo do anticristo e a operação do erro por um período de 7 anos e posteriormente sua queda.


Preliminares da tribulação humana

Nos evangelhos Mateus, Marcos e Lucas, o Senhor Jesus Cristo, ainda entre os homens, revela um período pré-tribulação “o início das dores“. O motivo desta revelação existir seria o discernimento dos tempos - sinais que confirmariam sua volta “o retorno“ para buscar a sua Igreja na terra: acontecimento narrado pelo Ap. Paulo e pelo próprio Jesus aos textos de Marcos 13:26 e 27; 1 Tess 4: 13 - 5: 01 ao 04). Em momento algum, Jesus revela data ou dia do seu retorno, e sim, sinais que evidenciam esta profecia e confirmam este dia:
Marcos 13:32 “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. 33 Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. 34 E como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, 36 Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. 37 E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.

Em termos e ordem cronológica profética: a Igreja aguarda a volta de Jesus e o arrebatamento e o mundo o início da tribulação humana a partir deste santo acontecimento. De fato não soa em bom tom para a sociedade corrupta e anticristã tal perspectiva de fé, mas os sinais na terra apontam Jesus no céu e a destruição humana - enquanto a ciência se contradiz a longo prazo.
Ninguém sabe a hora ou o dia
O período pré-tribulação e o da tribulação humana “ fim do mundo”são revelados em acontecimentos irreversíveis (Mc 13:31), confirmando que este dia ou data (não revelados), sobrevirão a humanidade. O temido“ fim do Mundo” está prometido pelas profecias apocalípticas nas Sagradas Escrituras ( 2 Pedro 3:07), mas não podemos criar ilusões fictícias que temos datas ou o ano que isso acontecerá. Para muitos a volta de Jesus é tardia, pois 2000 anos se passaram e de fato não aconteceu. Ainda não, pois a consumação do século não virá antes do amadurecimento destas profecias e dos sinais revelados por Jesus Cristo: Lucas 21:28 “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”


Obs. Enquanto as celebridades transformam as cavernas em hotel de cinco estrelas e um cofre de sementes preservadas? Enquanto os rochedos passam proporcionar um lugar seguro para catástrofes naturais e químicas ?Enquanto assistimos o desespero dos fugitivos da fé cristã e adeptos do movimento bestial desmaiarem do terror futuro? Nós aguardamos - em vestes brancas e salpicadas com o sangue carmesim - o toque da trombeta celestial ! O qual anunciará Jesus Cristo no céu e o arrebatamento da sua Igreja da terra. Uma questão de fé e não científica, teológica e não religiosa, visível e não mais fictícia !

JUÍZO FINAL - Parte 2

2012: Don Yeomans cientista da NASA e coordenador do programa NEO explica o que não vai acontecer em 2012

Don Yeomans, cientista e pesquisador sênior da NASA, responsável pelo programa de busca de asteróides potencialmente perigosos (NEO) publicou um artigo falando a respeito das verdades científicas sobre os alegados eventos de 2012.

Don Yeomans é um cientista da NASA e responsável pelo programa NEO de busca por asteróides perigosos.
Aparentemente há uma grande dose de interesse das pessoas em objetos celestiais, suas localizações e trajetórias ao final do ano de 2012.
Eu pessoalmente adoro um bom livro ou um filme, tanto como você. Mas é importante ressaltar que o que estamos vendo no ciberespaço, na TV e nos cinemas sobre 2012 não é baseado em ciência. Existe até um falso website com ‘notícias da NASA’ na rede…

Assim, tendo em vista estes fatos, apresentaremos aqui a realidade científica sobre os eventos celestiais para o ano de 2012.

1. Nibiru, um objeto de grande porte em direção da Terra, simplesmente não existe!
Não existe nenhuma evidência confirmada – seja por telescópio ou por outros meios – que suporta a existência de tal objeto Nibiru. Também não há nenhuma evidência de quaisquer efeitos gravitacionais em quaisquer dos outros objetos (planetas, luas, asteróides, cometas, etc…) do sistema solar. Eu pessoalmente até gosto do nome “Nibiru”. Se eu for comprar um peixinho dourado para por em meu aquário (e farei isto em algum momento no inicio de 2013), “Nibiru” certamente estará na minha lista de nomes a dar ao peixinho.

2. O calendário Maia não termina em Dezembro de 2012
Assim como o calendário que nós temos na parede de nossas cozinhas e que não cessa no dia 31 de dezembro, o calendário Maia também não termina em 21 de dezembro de 2012. A data coincide simplesmente com o fim do período de contagem longa dos Maias, mas depois (da mesma forma que nossos calendários se reiniciam no dia 01 de janeiro) um novo período de contagem longa irá se iniciar para o calendário Maia

3. Não há previsões de eventos astronômicos catastróficos em 2012
O Sol possui uma atividade cíclica com um período aproximado de 11 anos e a ocorrência do ciclo de máximo solar está prevista para ocorrer iniciando no período de 2010 a 2012. Entretanto, rotineiramente, a Terra pode enfrentar alguns períodos de intensa atividade solar, por eras, sem sofrer efeitos catastróficos. O campo magnético terrestre, que desvia as partículas iônicas carregadas emitidas pelo Sol de fato pode sofrer reversões em seus pólos a cada 400.000 anos. mas não existe qualquer evidência que uma reversão, que toma milhares de anos para se concretizar irá iniciar-se em 2012.Mesmo que um processo de reversão de milhares de anos estivesse hipoteticamente para ocorrer (não está!), tal jamais iria afetar a rotação da Terra nem tampouco a direção do eixo de rotação terrestre. Só mesmo o Super-Homem conseguiria fazer isso.

4. Os únicos empurrões gravitacionais que a Terra experimenta são provocados apenas pela Lua e pelo Sol
Não há alinhamentos planetários previstos para as próximas décadas. A Terra não irá cruzar o plano do disco da galáxia em 2012 e mesmo se tais alinhamentos porventura ocorressem, os efeitos na Terra seriam absolutamente desprezíveis. No mês de dezembro, em todos os anos, a Terra e o Sol se alinham de forma aproximada do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O alinhamento galáctico é um evento comum que ocorre todos os anos, que não tras nenhum impacto em nosso planeta.

5. As previsões sobre o fim-do-mundo ou mudanças dramáticas a ocorrer em 21 de dezembro de 2012 são todas falsas.
Falsas ou incorretas previsões de fim-do-mundo já foram antevistas diversas vezes nos últimos séculos na história humana. Os leitores devem ter sempre em mente, como disse Carl Sagan, que “alegações extraordinárias sempre necessitam de evidências extraordinárias” para suportá-las.
Para quaisquer alegações de desastres ou mudanças dramáticas por vir em 2012, a responsabilidade de provar pertencem as pessoas que fazem estas suposições.

Onde está a ciência por trás das alegações? Onde estão as evidências comprobatórias? Não existem explicações plausíveis. Tratam-se de anúncios histéricos, irracionais, persistentes e até lucrativos, pois acarretam a venda de livros, filmes, documentários, bugigangas ou até mesmo propaganda comercial através da Internet. Estas falsas alegações não podem mudar os fatos reais: não existe nenhuma evidência confiável para quaisquer das supostas previsões de eventos incomuns a ocorrer em Dezembro de 2012.

Continua...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

JUÍZO FINAL - Parte 1

Saudações a UM e a todos em Nome de Sua Majestade Imperial, Rei dos reis, Leão Conquistador da Tribo de Judá, JAH Rastafari.

ALELUJAH!!!


Irmãos e irmãs, algumas crenças acreditam que o fim está próximo.


Durante quase todos os períodos históricos, a humanidade sempre está diante de um suposto “Fim dos Tempos”, “Apocalipse”, “Armageddon”. Desde que João escreveu seu tratado sobre a Kabbalah (cada um dos 22 capítulos do Livro das revelações fala sobre um dos aspectos de cada Caminho da Árvore da Kabbalah), alguns usam o termo “fim do mundo” para aumentar os dízimos e proteções da vida.


Afinal de contas, o que acontecerá dia 21 do 12 de 2012?



O livro do Apocalipse (chamado também Apocalipse de São João, pelos católicos e ortodoxos, e Apocalipse de João, pelos protestantes, ou ainda Revelação a João) é um livro da Bíblia —o último da seleção “oficial” dos seguidores de Constantino.A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις (termo primeiramente usado por F. Lücke em 1832) e significa, em grego, “Revelação”.
Um “apocalipse”, na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de “apocalipse” aos relatos escritos dessas revelações. Ou seja, NADA de “Fim do Mundo”.Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título “Apocalipse” e não “Revelação”, o significado da palavra ficou deturpado, sendo às vezes usado como sinônimo (errôneo) de “fim do mundo”.Para cristãos, o livro possui a pré-visão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus. Alguns Protestantes e Católicos entendem que os acontecimentos previstos no livro já teriam começado. Outros acham que tudo acontecerá ao pé da letra. A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristã-islâmica (consequentemente ao rastafarianismo, pois absorve costumes e hábitos das 3 tradições), ao veicular crenças como a ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, o inferno e outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita.


Algumas pessoas defendem que o fato de várias civilizações no mundo terem apresentado narrações apocalípticas sugere que estas tem uma origem comum e ancestral (supostamente revelada ao homem por um ser dotado de inteligência superior, entre outras teorias) que foi sendo deturpada pela transmissão oral. Esta visão assume, por vezes, um caráter ecológico, ao propor que a mensagem do apocalipse se refere à capacidade que o homem civilizado tem para destruir o mundo.Estão certos em parte. O caráter do texto realmente é simbólico, mas apenas trata da evolução do Homem em relação ao próprio Interior do Homem (EU & EU). São passagens alquímicas que simbolizam os estágios de aperfeiçoamento do ser humano dentro das sete virtudes, culminando com a derrota de seus próprios demônios internos.
Mas e 2012?2012 foi escolhido pelos místicos americanos New Age, conhecidos no Brasil como Nova Era.


Eles baseiam-se no calendário de Contagem Longa dos maias. Ou melhor, baseiam-se num suposto fim do calendário maia.
Os Calendários MaiasOs maias, a bem da verdade, usavam três calendários diferentes e inter-relacionados, todos organizados como hierarquias de ciclos de dias, com várias durações. A Contagem Longa era o principal calendário para fins históricos.
O Haab era o calendário civil, e o Tzolkin, o religioso. Todos os calendários maias são baseados apenas na contagem serial de dias, ou seja, não são calendários sincronizados ao Sol ou à Lua, como o nosso calendário. Apesar disso, tanto a Longa Contagem quanto o Haab contém ciclos de 360 e 365, respectivamente, valores muito próximos do número de dias do ano solar. Por basear-se apenas na contagem dos dias, a Longa Contagem é muito parecida com o sistema de dias julianos e outras representações modernas de datas e tempo. Também é interessante notar que tal calendário conta a partir do zero. Ou seja, mesmo antes dos hindus, os maias foram o primeiro povo a usar o zero.






Tabela de ciclos do calendário Maia:
Kin – Equivale a 1 dia

Uinal – Equivale a 20 Kins (20 dias)

Tun – Equivale a 18 Uinal (360 dias / 1 ano aprox.)

Katun – Equivale a 20 Tun (7.200 dias / 19,7 anos)

Baktun – Equivale a 20 Katun (144.000 dias / 394,3 anos)

Pictun – Equivale a 20 Baktun (2.880.000 dias / 7.885 anos)

Calabtun – Equivale a 20 Pictun (57.600.000 dias / 157.704 anos)

Kinchiltun – Equivale a 20 Calabtun (1.152.000.000 dias / 3.154.071)

Alautun – Equivale a 20 Kinchiltun (23.040.000.000 dias / 63.081.429 anos)




A Longa Contagem é organizada de acordo com a hierarquia de ciclos mostrados acima. Cada ciclo é composto de 20 unidades do ciclo anterior, com exceção do tun, que é composto de 18 uinal de 20 dias cada. Isso resulta num tun de 360 dias, o que é uma boa aproximação com o ano solar, tendo em vista que outros povos antigos, como os romanos, usavam um calendário exclusivamente baseado no ciclo solar, com 360 dias.
Os Maias acreditavam que, ao fim de cada ciclo Pictun, equivalente a 7.885 anos, o universo seria destruído e recriado. Esta é a verdadeira profecia maia. Porém, se seguirmos este ciclo, veremos que seu término será em 12 de outubro de 4772.
Por outro lado, 2012 vai ser MESMO um ano de mudança no calendário maia e é nisso que se baseiam as presentes previsões reptilianas. Para os adeptos da teoria dos maias, o fim do mundo chegará em 21 de dezembro de 2012. Mas se convertermos esta data para o calendário maia de Longa Contagem, obteremos o seguinte resultado: 13.0.0.0.0. Isso significa que esse será apenas o início do 13º ciclo Baktun. Seria o equivalente ao início do século 13 para os maias, enquanto nós já estamos, de acordo com nossa contagem, no século 21 (o 12º ciclo Baktun começou em 18 de Setembro de 1618). Isso tudo acontece apenas por que são meios diferentes de contar o tempo, que além disso começaram a ser contados em épocas distintas.Então, da mesma maneira que o mundo não acaba em 31 de Dezembro, o mundo não acabará dia 21/12/2012.



Continua...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A GANJA E O RASTA

Queridos irmãos,
Que o Senhor ilumine nossos pensamentos, abençoe o pão nosso de cada dia e nos fortaleça na caminhada ao Monte.



Deus, Jah Rastafari, nos deu o poder de decidir o caminho de nossas vidas através de nossos atos.
Portanto, ao fazer mal a um irmão estará optando pelo caminho errado e aquilo que lhe é merecido.
Mas se, ao contrário, fizer o bem, terá sido eleito um guerreiro no caminho do Senhor e este lhe retornará em dobro.


Jamais serei convicto de que Nosso Senhor, Rei dos Reis, Leão Conquistador nos tenha dito que o caminho para alcançá-lo não seja pela oração, pela fé, mas pelo consumo de alguma substância.

O assunto que segue é bastante complexo.

Todavia, por se tratar de uma substância ilícita em nosso país, onde usa-la ou defender seu uso (fazer apologia) constitui crime.

Sendo assim, após uma breve explicação de como originou-se o consumo da ganja no rastafarianismo, postarei uma reportagem cujo título é: “Deixe Acender”, uma publicação da REVISTA METRÓPOLE. Onde, o uso da ganja e a comparação com outras culturas que utilizam ervas em atos ritualísticos são explorados como ponto focal, deixando o canal de comentários aberto para que todos debatam sobre o assunto.



Um pouco de história

O uso rasta da maconha vem do início do Rastafarismo ou Garveysmo. Em 1941 um dos primeiros pregadores do rastafari, Leonard P. Howell, assentou uma comunidade de 1600 rastas. Esta Comunidade foi chamada Pinnacle.
Em Pinnacle, Howell plantou Maconha como agricultura sustentável. Foi neste momento que os Rastas descobriram as propriedades da ganja.
Usaram-na como alimento, remédio, vestimento e como fumo, pois acreditavam ser um canalizador no processo de aproximação com Jah.
Os Rastas que, em sua grande maioria, sempre foram tenazes leitores das Escrituras Sagradas foram fundo na Bíblia e encontraram muitas referências, do que dizem ser, o uso da Planta Sagrada.
Desta maneira a ganja foi incorporada na Cultura Rastafari.


“Deixe Acender”, uma publicação da revista da REVISTA METRÓPOLE # 6 (Salvador – Bahia) – www.revistametropole.com.br

Desde 1996, quando o Conselho Federal de Entorpecentes (Confen) liberou o uso ritualístico das plantas alucinógenas utilizadas pelos adeptos de religiões de origem indígena, os seguidores da religião Rastafari, que usam a "maconha" como instrumento de culto religioso, aguardam o mesmo privilégio. À época, o Confen, em pouco mais de dois meses, organizou um comitê interdisciplinar de pesquisa - composto por juristas, psiquiatras, psicólogos, sociólogos e antropólogos - que analisou o contexto do uso do chá de daime e retiraram o vegetal da lista de drogas ilícitas do Ministério da Saúde.21 anos depois, os Rastafaris aguardam do Confen o mesmo tratamento.
"Existe a forma Rastafari de usar (maconha) e a forma que as outras pessoas usam" , explica Kamarphew Tawá, sobre a utilização da cannabis sativa dentro do movimento que Bob Marley ajudou a popularizar com sua música. O cantor e líder da Associação Cultural Aspiral do Reggae (Acareggae), localizada no terceiro andar de um velho casarão no Pelourinho (salvador/BH), fala com desenvoltura sobre o histórico de segregação sofrido pelos adeptos da doutrina originária da África. Na cultura Rastafari a utilização da maconha é feita de forma distinta do que se vê por aí. A começar pelo plantio da erva, que é algo de fundamental importância no culto. É o contato com a terra, e a terra é Jah (Deus), é o contato com Jah", elucida o Rastaman.
A ganja - como chamam a cannabis - utilizada no ritual rasta deve ser a mais pura possível, de preferência cultivada pelos próprios seguidores do movimento. Tawá lembra que os adeptos da filosofia Rastafari não consomem outro tipo de substância psicoativa ou considerada droga - lícita ou não. "Nem mesmo haxixe (derivado concentrado da maconha) a gente usa", esclarece.
Num culto semelhante ao rastafariano, realizado pelo união do vegetal (UDV) e pelo Santo Daime, ambas as religiões de origem xamânica, também se faz uso de uma substância psicoativa ou enteogênica em suas celebrações. Trata-se da ayahuasca - nome de origem quechá que significa "cipó dos espíritos". Conhecida também como vegetal, daime ou, simplesmente, hoasca, a bebida sacramental é feita de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó Banisteriopsis Caapi (chamado pelos sectários da UDV de "mariri" e pelos adeptos do Santo Daime de "jagubi") e as folhas do Psicortia Viridis (entre os udvistas conhecida como "chacrona" e pelos daimistas apelidade de "rainha"). A infusão, que náo é proibida, demora horas para ficar pronta, e é considerada uma das realizações etnobotânicas mais significativas das culturas indígenas.
Na cultura Rastafari e nas religiões ayahuasqueiras, o objetivo da utilização da substância enteogênicas é o mesmo, segundo o professorEdward Mcrae, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA (Universidade Federal da Bahia). "Todas, a seus modos, buscam conectar-se com o divino", afirma. Com doutoramento em Antropologia pela USP (Universidade de São Paulo), onde estudou a utilização de substâncias psicoativas dentro das religiões, McRae já assinou manifesto defedendo o uso da maconha para fins medicinais, e é eminentemente a favor de sua utilização cerimonial. "Eu considero a proibição uma afronta ao direito religioso das pessoas. A gente tem que respeitar o sentimento religioso de cada um. Ele daz parte da humanidade, conclui.
Apesar dos semelhantes propósitos e da origem natural comum das substâncias utilizadas nos cultos citados, a forma como a Justiça e a sociedade brasileira tratam cada uma das situações é bem diferente. Enquanto aos rastas nunca foi dada a chance de provar que a utilização da ganja em seus rituais tem um fim estritamente religioso, aos ayahuasqueiros, quando foi necessário, tal oportunidade não tardou em ser concedida.
Em 1985, quando a Divisão de Medicamentos do Ministério da Saúde (Dimed) incluiu, em caráter proibitivo, o Banisteriopsis caapo na lista de substâncias entorpecentes, udvistas, daimistas e demais seitas que faziam uso cerimonial da substância recorreram ao Confen. Pediram que o órgão examinasse o uso ritual do cipó mariri/jagubi, o que foi prontamente atendido.
O uso da ayahuasca doi liberado, porém com a recomendação de que seu uso seja restrito aos rituais sagrados, advertindo o Confn ainda, através da Deliberação 24.08.92, um possível reexame da matéria cso surjam fatos novos a sua utilização.
Diferentemente da maconha, encontrada com relativa facilidade pelas ruas da cidade, as substâncias da ayahuasca demandaram cuidadosa apuração da reportagem para chegar à sua única referência fora dos templos da UDV: a barraquinha de folhas e ervas Filha Donas das Águas, mantida há 20 anos na Feira de São Joaquim.
Para o professor McRae, somente a UDV faz plantio da folha e do cipó alucinógenos na Bahia. "Normalmente as pessoas têm de trazer lá da Amazônia. Aqui, só a UDV faz o plantio, mas eles são extremamente cuidadosos, plantam só para o uso deles mesmos", acredita.
Enquanto isso, independentemente do modo como conseguem a cannabis, o consumo da erva pelos rastamen em seus rituais religiosos continua ilegal. Engana-se quem pensa que o motivo para os adeptos do rastafarianismo não terem os mesmos direitos dos ayahuasqueiros é a falta de representatividade político-social dos rastas.A sétima edição do seminário "QUal a importância de ser Rastafari na Bahia", ocorrido em maio, prova isso. O evento teve apoio de sindicatos e vereadores - entre eles, o presidente da Câmara de Salvador, Valdenor Cardoso - e contou com patrocínio do Governo Federal e da Prefeitura de Salvador. Ao que parece, o que pesa mesmo nesta questão pe o preconceito de uma sociedade hipócrita que admite: tomar um chá para falar com Deus, pode. Fumar unzinho para falar com Jah, não.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

RASTAFARI REZA???


Caros irmãos,

Recebi um e-mail, de um de nossos leitores, contendo a seguinte dúvida: "Rastafari reza? E se reza, quais orações correspondem ao PAI NOSSO ou AVE-MARIA no Catoliciscmo?"



Sim, um rastafari reza na mesma medida que um cristão católico, um ortodoxo, um evangélico e até um muçulmano rezam. Os rastafaris não são diferentes dos devotos de qualquer outra religião; grande parte dos rastafaris mantém sua "religião de fachada" enquanto uma parcela, certamente menor é, de fato, praticante dos princípios que norteiam a fé. Não é fácil ser 100% cristão seja qual for a Igreja. Todavia, o rastafari reza e reza sobretudo porque a prática da oração é uma espécie de costume que transcende o grau de devoção ou dedicação religiosa. Orar, informalmente ou formalmente, é uma questão de formação cultural.
Os rastafaris são cristãos que incorporaram ao cristianismo elementos de sua cultura étnica e nacional. O rastafarianismo nasceu na Jamaica e, por isso, é um cristianismo sincrético, que incorpora elementos da cultura jamaicana em geral. É um cristianismo de ex-escravos, de ex-colonizados da região do Caribe. Recebe influências da Europa tanto quanto da África misturando elementos de fé mas, sobretudo, buscando uma identidade negra para o cristão sul-americano.
O rastafari reza, como rezam os outros, que fazem parte da grande maioria da população sul-americana, predominantemente cristã. O rastafari diz cotidianamente: Ai, meu Deus! Ou, Deus me livre! Ou ainda: Jesus!, como qualquer cristão faz no seu dia-a-dia. Ainda que seja um rastafari que não aceita o culto à Virgem Maria, com certeza é, teoricamente, ao menos, um discípulo de Jesus.
Uma distinção importante da teologia rastafari mais radical é a crença de que Jesus já voltou ao mundo e já morreu de novo, na pessoa do imperador etíope Hailé Selassie, que governou a Etiópia em meados do século XX. Essa crença, entretanto, vem sendo cada vez mais posta de lado pelos rastafaris mais esclarecidos.




O leitor pergunta quais são, no contexto da religião Rastafari, as orações equivalentes ao Pai Nosso e a Ave Maria. Em primeiro lugar, consideremos o fato de que estas duas orações, de origens teologicamente diferentes, pertencem à ritualística do Cristianismo, em sentido geral e, mais especialmente, são reconhecidas e utilizadas pelos 1) Católico Romanos; 2) Eventualmente, por Cristãos da Igreja Ortodoxa, que predomina no leste europeu, em países como Rússia, mas também na África, como na Etiópia, país cuja religiosidade é uma das influências da religião ou seita cristã Rastafari. A maioria dos evangélicos, que representam outro braço do cristianismo, não reconhece qualquer devoção à Virgem Maria ou aos santos das Igrejas, seja a Católica Romana (do Vaticano, do Papa, ocidental), seja a Ortodoxa (dos Patriarcas, oriental).




PAI NOSSO
O Pai Nosso, é a única oração ou prece oficialmente contida no texto da Bíblia. O Cristo Jesus não recomendou nenhuma outra oração e sua fórmula do Pai Nosso pode ser encontrada no Novo Testamento — Evangelho de Lucas, 11:
Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: "Senhor, ensina-nos a rezar..." Disse-lhes ele, então: "Quando orares, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; perdoai os nossos pecados, pois também nós perdoamos aqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação. [Bíblia Sagrada São Paulo: Ed. Ave-Maria/Claretiana, 2005 — p 1362]
Em Mateus 6-9, a fórmula de Jesus é idêntica à atual:
Eis como deveis rezar: Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos de todo o mal.



AVE MARIA
A origem da Ave Maria é muito posterior aos primórdios do cristianismo. Esta oração começou a se tornar conhecida no começo do século 11 [anos 1000]. sua fórmula foi inspirada nos Evangelhos, especificamente no episódio da Anunciação, quando o anjo Gabriel anuncia à Maria que ela conceberá o Jesus, o Cristo, salvador da humanidade, Filho de Deus. As primeiras palavras da oração são exatamente as do anjo: "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco".
A seguir, encaixam-se as palavras de Isabel, prima que Maria visitou no início da gravidez. Isabel, que seria a mãe de João, o Batista, anunciador do advento de Jesus, percebe a divindade em Maria e declara: "Bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre..." — "O nome de Jesus e o amém final se introduziram em 1483, quando se difundiu o costume de recitar a Santa Maria"



A QUESTÃO
A questão apresentada pelo leitor é quais seriam as orações fundamentais da religião rastafari semelhantes ao pai Nosso e à Ave Maria. A resposta é: o Pai Nosso e a Ave Maria, notadamente a primeira, são duas orações acolhidas pelos rastafaris posto que os rastafaris são, antes de tudo, Cristãos. Podem não ser católicos, eventualmente, mas são sempre cristãos, seja com influência da Igreja Ortodoxa do Oriente, que vem da identificação com a cultura etíope, seja com influência de outras teologias, como o cristianismo Essênio, que vem renascendo há décadas e tem origem em divergências doutrinárias e práticas dentro judaísmo da antiga nação de Israel.A Ave Maria e a devoção aos santos é um ponto de divergência entre o catolicismo/cristianismo ortodoxo do Oriente e o rastafarianismo. Existem diferenças de pensamento dentro do próprio rastafarianismo e muitos rastafaris entendem que a devoção à Mãe de Jesus e/ou aos santos não se justifica porque não é recomendada nem inspirada em nenhum trecho da Bíblia. Para estes, a devoção à Maria ou a qualquer santo é pura é idolatria.




ENTÃO COMO O RASTA DEVE REZAR?
Muitas pessoas têm dúvida sobre o "como rezar". Há quem diga: "Eu não sei rezar", ou ainda, "Não me lembro do Pai Nosso". Nada disso constitui problema para quem tem fé em Deus - Jah Rastafari, fé em um Criador supremo e justo, onipotente, onipresente e, principalmente onisciente.
Sobre isso, comentou Jesus em Mateus 6-5:
"Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens.... Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora em segredo; e teu pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos [ignorantes, que ignoram] que julgam que serão ouvidos à força das palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. [Meditemos...]"

segunda-feira, 1 de junho de 2009

CRISTIANISMO ORTODOXO ETÍOPE



Entre os séculos III e IV d.C. Axum adquiriu territórios na Península Arábica, através do Mar Vermelho, conquistou a Etiópia do Norte e então finalmente dominou a cidade Meroé e todo o Império de Cush; uma das regiões mais férteis no mundo. A queda dos poderes da Núbia conduziu à ascensão meteórica do poder imperial dos axumitas.
A civilização Axumita construiu palácios, templos e tumbas bem arquitetadas e de rara beleza. Altas torres de pedras chamadas steale como monumentos. Um deles tem treze andares feitos de uma rocha de 100 pés de altura e pesando quatrocentas toneladas.

AS IGREJAS ESCULPIDAS EM ROCHAS
Atos 8:27 - Filipe se aprontou e foi. No caminho ele viu um eunuco da Etiópia, que estava voltando para o seu país. Esse homem era alto funcionário, tesoureiro e administrador das finanças da Candace, rainha da Etiópia. Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus. Na volta, sentado na sua carruagem, ele estava lendo o livro do profeta Isaías. (Leia todo o texto em Atos 8:27-39 em sua Biblia.)

A igreja etíope começou com a conversão do eunuco, um oficial da corte, ministro das finanças da rainha. “Candace” não era o nome dela, mas um título, como “Faraó”, no Egito; “César”, em Roma, etc. Ele era um homem temente a Deus e tinha vindo de longe para a adoração em Jerusalém.
O cristianismo se estabeleceu como religião oficial de Axum no quarto século, com a conversão do rei Ezana. Salmo 68: 32- “E a Etiópia estendia as mãos para Deus.”
O rei Ezana permitiu também as religiões tradicionais. Ele mandou fazer inscrições de ações de graças a Deus por suas vitórias as quais estão gravadas em monumentos públicos nas línguas Ge'ez, sabeana e em grego além de emitir moedas douradas inscritas em cruzes.
A Arca da Aliança levada de Israel por Menelik estava no Monastério de Tana Kirkos, o lago mais largo da Etiópia e fonte do Nilo Azul.


(A Igreja Santa Maria de Zion, na Etiópia é onde está a Arca da Aliança com as Leis dadas a Moisés)

O Rei Ezana mandou buscá-la e a colocou em uma capela sagrada em Axum, onde só uma pessoa pode vê-la, o homem sagrado, o guardião das tradições religiosas.As procissões ainda hoje em Axum passam ao redor da capela central e da igreja central em honra a arca da aliança.
O Imperador Lalibela viveu em 1185- 1225 d.C foi um dos mais proeminentes governantes de Axum. Conta à tradição que sua mãe o chamou de Lalibela porque no dia de seu nascimento ele foi cercado por diversas abelhas. Este mudou a capital para Rhoa e a rebatizou de Lalibela. Foi o primeiro a construir igrejas nas rochas, em locais que nomeou com passagens bíblicas: sepulturas com o nome de Adão e Jesus Cristo, córregos com o nome de Jordão e etc.
Lalibela desejou criar uma nova Jerusalém na sua cidade devido à conquista da cidade sagrada pelos muçulmanos no ano de 1187, por causa disto o povo etíope estava impedido de realizar peregrinações.
O primeiro caucasiano europeu a visitar as Igrejas foi o Português Pero de Covilhã. Outro Português, o padre Francisco Alves ainda desacreditado por suas descrições das incríveis Igrejas em Axum:
“Estou cansado de escrever sobre essas magníficas edificações, pois parece que não acreditam em mim caso escreva mais... Eu juro por Deus, em cujo poder estou submetido, tudo que tenho relatado é verdade.”
Lalibela construiu doze igrejas esculpidas em rochas. E uma das características notáveis destas igrejas é um túnel, de quarenta pés de profundidade em forma de cruz, que liga as doze igrejas.
As Igrejas foram consideradas Patrimônio Histórico-Cultural da Humanidade, pela UNESCO em 1978. Elas são divididas em quatro grupos:
As Igrejas do Norte: Casa do Salvador do Mundo, Casa de Maria, Casa Gólgota, Capela Selassie e do Túmulo de Adão.
As Igrejas Ocidentais: A Casa de São Jorge; a mais preservada e bela das treze igrejas.
As Igrejas Orientais: Casa de Emanuel, Casa de Gabriel, Casa Abba Libanos
E os monastérios de Ashetan Maryam e Yimrehane Kristos.
A Casa do Salvador do Mundo é a maior delas, e também é a maior igreja do mundo construída em pedras. Ainda há monges negros seguidores da igreja etíope que moram nessas cavernas. A liturgia das doze igrejas continua a ser no Ge'ez antigo. O incenso queimado em rituais religiosos de hoje foram herdados do antigo cristianismo etíope. O Cristianismo da Etiópia é um dos mais antigos do mundo, tem cerca de 1600 anos.
A teologia da Igreja Ortodoxa Etíope mantém ritos do Antigo Testamento, como a guarda do sábado, a circuncisão no oitavo dia após o nascimento, a abstenção da carne de porco.
Através de monges da Igreja da Síria, adotaram o monofisismo, doutrina que acredita que Cristo existia em apenas uma natureza, a divina. E que Jesus, portanto, não era uma pessoa humana e não tinha uma alma como os outros. Os monofisistas acreditam que após a encarnação, a natureza divina tinha absorvido a natureza humana em Jesus. Esse pensamento foi considerado herético pelas Igrejas européias.
O Cristianismo africano é de suma importância e infelizmente não é conhecido. O povo preto foi predestinado antes da fundação do mundo para ser criado à imagem e semelhança de Deus e ser sua testemunha através dos séculos. A igreja etíope é uma das provas inconteste da história que os caucasianos se apropriaram e mudaram a história da igreja original: as igrejas africanas.

A Bíblia - Na visão de Haile Selassie I



"Aqui na Ethiopia nos temos a versão mais antiga, mas mesmo assim, por mais antiga que a versão pode ser, em qualquer língua que ela for escrita, a Palavra continua sendo única e a mesma. Isso transcende todas as barreiras dos impérios e toda concepção de raça.Isso e eterno. Sem duvida vocês se lembram ter visto em Atos dos Apóstolos de como Felipe batizou o oficial Etíope. Ele foi o primeiro etíope constatado a seguir Cristo,e desde aquele dia em diante a Palavra de Jah(Igzebheer) tem crescido no coração dos etíopes. Eu posso dizer de mim mesmo que desde criança me disseram que eu devia apreciar a Bíblia e o meu amor por isso cresceu com o passar do tempo. Em todos os meus problemas eu tenho achado na Bíblia a causa de infinito conforto. Yahshua disse: Venham a mim todos os que estais cansado e oprimido e eu vos aliviarei. Quem e que pode resistir um convite tão cheio de compaixão? Por causa dessa experiência pessoal com essas coisas boas da Bíblia, eu cheguei à conclusão que todas as pessoas em meu país tinham o direito de receber também as grandes Bênçãos e através da Bíblia eles pudessem achar a verdade por eles mesmos. Por isso eu causei uma nova tradução para ser feita da nossa antiga língua para a língua que os velhos e os novos pudesse entender e falar. Hoje o homem vê toda a sua esperança e aspirações desabarem diante dos seus olhos. Ele este perplexo e não sabe aonde ele vai. Mas ele tem que entender que a Bíblia e o seu refugio e o manual da vida para toda a humanidade. Na Bíblia o homem vai encontrar a solução para as suas dificuldades presentes e será como guia das suas ações futures. A menos que ele aceite a Bíblia e suas grandes Mensagens com clara consciência, ele não pode esperar por salvação. Da minha parte eu encontrei a Gloria na Bíblia. Ethiopia e uma terra crista, e registrada na historia como a primeira a receber o Velho e o Novo Testamento antes que muitos países no mundo. Durante o Velho Testamento,ela recebeu a Lei,quando chegou o tempo do Novo testamento ela recebeu o Gospel,ela estabeleceu que as Escrituras fossem traduzidas para a antiga língua de Ge-ez. Desde aquele tempo, ate agora, vários livros tanto espiritual como material tem sido periodicamente copilado e escrito em Ge-ez. Nos lembramos com profunda gratidão,aqueles pais do Velho a quem com o tempo e oportunidade permitiram acontecer com muito cuidado e trabalho,e tenham nos deixado livros para a preservação da fé e para aumentar o aprendizado e o conhecimento. No tempo antigo, Ge-ez era a língua do país e mesmo sem interprete, o povo não teve dificuldades em examinar e compreender os livros; Mas só uma idade sucede a outra, então Amahrico(Amharic), Que vem do Ge-ez, gradualmente cresceu ate se tornar a língua comum do povo, tomando o lugar do Ge-ez. Naquele tempo Ge-ez era entendida pelo o povo culto das igrejas,mas não era entendida por uma pessoa comum. Surgiu dai os escolares nos seus discursos e trabalho por séculos, forçava nos seus ensinos a tradução de Ge-ez para Amharic. E essa condição prevaleceu os nossos dias de hoje.Desde o tempo Quando a bondade de Jah, nos fomos escolhidos para acender o Trono da Ethiopia, desde então nos temos liderado nosso povo ao progresso em aprendizado e conhecimento, nos temos trabalhado de toda maneira possível com os olhos no seu crescimento no espiritual e conhecimento. Em ordem de alcançar esse objetivo,e chegar a conclusão de que a primeira nesse cidade era ter as Escrituras traduzidas em Amharic e reproduzir em livros.Em 1918 quando nos éramos ainda encarregados do Trono e Regentes,nos selecionamos alguns estudantes para traduzir as Escrituras e produzir a tradução lado a lado com Ge-ez. Depois disso, também como despesa pessoal, tivemos que trazer da Europa uma maquina de copiar estabelecida como Printing Press, e começamos a ter livros escaniados. Alguns desses livros,dos quais nos produzimos em Ge-ez e Amharic,naquele tempo sendo lido nas igrejas e casas,passou a ser muito lucrativo para o estabelecimento da Fe e agora o fortalecimento espiritual. Depois disso a mente do povo continuou crescendo e entendendo. Nos usamos palavra por palavra na tradução pro Amharic do livro do Velho Testamento.Nossos escolares complementaram a tradução e nos apresentaram em 1931. Enquanto os livros ainda estavam sendo produzidos, a agressão do inimigo em 1935 atrasou nosso trabalho. Mesmo assim, quando nos estavas-mos no exílio em Londres,nos demos permissão para essa mesma Bíblia fosse produzida por Foto-offset,e isso não foi fácil. Através desse livro, nossos assuntos sobre Ethiopia durante o exílio em muitos países conseguiu de maneira rápida apresentar suas aptidões ao poderoso Jah da mesma forma que esperavam a restauração da Ethiopia.
Que toda Honra e Gloria seja para Jah; Tivemos-nos que trazer a liberação da Ethiopia e o Império inteiro, chegou à conclusão de fazer uma revisão do Original Hebreu e Grego da extinta tradução da Bíblia. Nos selecionamos escolares qualificados para o trabalho de treinamento Bíblico e em 6 de marco de 1947 montamos o comitê no nosso Palácio.O comitê trabalhou com diligencia por cinco anos,e em 19 de abril de 1952 eles apresentaram a tradução para nos.Nos agradecemos de coração a todos os que nos ajudaram nesse trabalho. Todas as antigas Escrituras foram escritas por instrução, em ordem de nos trazer coragem, e eles nos deram. Nos devemos manter nossa esperança com positividade.Porque nos desejamos que a luz que vem das Escrituras esplandeça para todos. Essa Bíblia foi revisada sobre nosso comando e reproduzida nos 31 anos do nosso Reino. "
(Essas foram às palavras de Sua Majestade Haile Selassie I.)

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE RASTAFARI

- O que é Zion, ou qual é o 5º Reino de Jesus?
É o Reino Universal de Cristo que se instalará plenamente na terra como ele é em Zion. O estandarte que representa este reino é o vermelho, dourado, verde, negro e branco com os símbolos do leão, a estrela negra de cinco pontas, o "R" e a corona. A Retitude cobrirá a terra como a água cobre o mar.
Esta profecia segue como descrito na Bíblia, sendo os outros 4 reinos:
- Babilônia;
- Média-Persa;
- Grécia;
- Roma.

(Daniel 2:36-45)



- Qual é o significado das cores da bandeira?
Os Estandartes Reais Rastafari são dois: A bandeira estatal de cores vermelho, negro e verde e a bandeira eclesiástica de cores vermelho, dourado e verde. Estes são os estandartes do pacto perpetuo entre Deus e todo ser vivente. (Genesis 9:1-17). A aliança para a Casa Negra de Israel em casa e no estrangeiro universalmente é a Aliança do Arco de Chuva (comumente chamado arco Iris) o vermelho, negro e verde; e vermelho, dourado e verde (vermelho acima) com os símbolos do "R", a estrela negra de cinco pontas, a coroa e o leão. O vermelho simboliza o sangue do mundo da Nação Negra Etíope, o negro a gente negra (gente de bem) os etíopes israelitas negros, o dourado as riquezas naturais do dourado reino negro, o verde a terra da Nação Negra Etíope, África Negra. Em ambos os casos a cor vermelho sempre vai na parte superior da bandeira, significando a vida; estando o sangue sobre a terra. O estandarte nunca é colocado com o vermelho na parte inferior, isto significaria morte (o sangue embaixo da terra).




- Qual é o significado de formar a Trindade com as mãos?
Se forma no momento de orar (sempre que se ora o faz com os olhos abertos e com palavras audíveis). É um símbolo naturalmente representado pelo poder masculino. É muito comum ver fotos de Sua Majestade Imperial Haile Selassie I formando a estrela com suas mãos, a Imperatriz Itegue Menem nunca forma esta estrela. As mulheres ao orar o fazem com a mão esquerda no coração.



- Qual é a música Rastafari?
O Nyahbinghi é a música Rastafari. Se toca com tambores, seguindo o ritmo de 1-2, o ritmo da batida do coração. É a música da ancestral cultura africana. A música reggae, também é, por muitos, considerada música Rastafari, porém pertence a cultura colonialista ocidental. E por muitos Rastas é considerada a música do rei Nabucodonosor de Babilônia. (Daniel 3).

Postem dúvidas no comentário e logo serão respondidas.

NYAHBINGHI X REGGAE

GLÓRIAS E LOUVORES À TODO MOMENTO.
BEM DITOS SEJAM TODOS OS FILHOS DE DEUS, DO MENOR AO MAIOR. SOMOS TOMOS IGUAIS, FILHOS DE UM DEUS ÚNICO.
JAH RASTAFARI-I


Assumo minha perplexidade diante do texto que segue abaixo... Sempre percebi muita união entre as vertentes rastas e a comunidade reggae de modo geral.
Trata-se de uma entrevista gravada em uma comunidade Nyabinghi.
Não concordo com o que é dito e tenho certeza de que muitos também não irão concordar. Mas é importante saber o que uma das vertentes mais antigas do rastafarianismo tem a dizer sobre o ritmo que mais divulga a Palavra (mesmo não sendo tão agradável).


Hon. Priest Christopher Morant:
-"Sim Meu Senhor, o Honorável Sacerdote Chistopher Morant segundo a Ordem de Melquisedek, você sabe, o único sacerdócio, você sabe, às quatro esquinas da terra, você sabe."
-Sim Meu Senhor, esta pequena entrevista é sobre... o tema do reggae.
-"¿Reggae? Você Diz o reggae? reggae? reggae? Fogo ardente! Essa é a meditação que me chega com o reggae. O reggae é satanismo."
"Se alguém chega nisto, e chega em ter um turbante na sua cabeça, desde o instante em que tem o turbante na cabeça já não tomada parte nisso nunca mas, porque tem como cabeça a Emmanuel e Ele não tomada parte nisso."
"Lembrem que há uma constituição que nos diz que o reggae é política, e nós não tomamos parte em política e essas coisas que dividem para governar, como o Soundsclash. Então não poderia servir a dois senhores. Aqueles que não estejam prontos para deixar o mundo do reggae não usem o turbante, porque estas coisas não é possível misturar."

Hon. Prophet Ou'Neil
-"Damos graças pelo Nosso Pai melquisedec quem estabeleceu esta Fundação, você sabe, e abriu as portas, você sabe, e lhe dá a todos os Filhos e Filhas Etíopes as boas-vindas, você sabe, para tomar parte na Gloria da Salvação, você sabe, e verdadeiramente esta Salvação não se mistura com o mundo, você sabe. Então, qualquer coisa do mundo, como a música do mundo e o mundo do reggae e... você sabe, não a misturamos com o mundo!

Hon. Elder Empress July
-"Jah se relaciona com Nyabinghi. O Nyahbinghi reúne à gente mais que o reggae. O Nyahbinghi tem mais poder, você sabe, é um canto espiritual. O Nyahbinghi é mas espiritual, o reggae não é espiritual, o nyahbinghi é espiritual, porque aproxima mas à gente a Deus que o reggae."

Hon. Prophet Rohan
-"Se todas as coisas (boas) são de Cristo, e Cristo nunca vem com reggae, então o Homem diz: um caminho às portas Nacaradas, não dois, então isso quer dizer que se Cristo não vem com reggae, o reggae não é correto, é música de Satã, e Satã não pode liderar ninguém à Vida!"

Hon. Prophet (...)
-"Realmente, é um fato, o reggae não é uma forma de vida, realmente o Nyahbinghi é a Forma Musical de Vida"

Hon. Priest Wilton
-"Damos graças outra vez pelo Doador de Vida quem insígnia a I&I (nós) a Verdade para que I&I (nós) possa reconhecer o bem e o mal, Selassie I Jah Rastafari. Nós sabemos que Nosso Pai diz, você sabe, o reggae é uma música que não desenvolve o espírito, você sabe, é uma música de morte, você sabe, da mesma forma, uma filosofia de morte, você sabe, o reggae não poderia levar a ninguém ao correto, você sabe, como estudamos, cada vez mas o reggae traz mas crime e violência."

Hon. Priest Jermaine
-"Yeah man, damos graças, você sabe, o Homem diz a música, você sabe, é alimento para a alma, mas qual música? o Homem diz que você tem a Música Correta e você tem a Música Incorreta, o Homem diz o Nyahbinghi com o som da palavra é o correto apoio, o Homem diz com isso agítese, você sabe, e nós já sabemos que esse é o som do tambor, que, você sabe, a Ordem Nyahbinbhi contra as paredes da Babilônia, cortando e limpando, você sabe, porque, você sabe, o Homem diz o reggae "goteja" muito! você sabe, o Homem diz tudo isto é para promover sexo e "oralidade", porque se você vê quando muita da gente atende a isto, e como se vestem meio desnudos, você sabe, então isso é o que promovem e o que vivem, você sabe, mas o Homem diz a dulcinea se quebrará neste tempo, e o reggae verdadeiramente se dilui e se transforma em streggay."

Hon. Elder Priest Forrester
-"O som do reggae é uma distração para a Nação, é como que eleva ao resto das nações, como os indianos e os chineses, eles obtêm, mas júbilo e, mas, você sabe prazer dele, e também traz, mas abundância para eles, então eu penso que os irmãos devem ir dentro deles mesmos e ver claramente que todos os elogios devem ir ao Rei Emmanuel, Profeta Emmanuel, Sacerdote Emmanuel, Marcus I Selassie I Jah Rastafari!"

Hon. Prophet Kevinton
-"A música reggae é uma coisa que Ras Tafari encontra que a gente ama mais ao reggae que ao Rei Tafari, você sabe, o Homem diz que o reggae é só... satanismo, você sabe, e nós queimamos o satanismo todo o tempo."

Hon. Elder Empress Phyllis
- "Sim Meu Senhor, bom, minhas palavras sobre o reggae são que é música morta. Reggae é morte. Rastafari é Vida. Por tanto agora você tem que deixar a um lado o reggae porque só te levará às partes mas baixas da terra."

Hon. Priest Methuselah Makonnen
-"Agora, esta música que chega sobre nós é pela escravidão, Honoráveis Meu Senhor e Imperatriz, Nosso Pai esta agora aqui para redimirnos da música colonialista, da comida do colonialismo, da bebida do colonialismo, da forma de vestir do colonialismo, agora, à Forma de Vida em Supremacia Preta, em onde estávamos desde o Nascimento da Criação! Sagrado Emmanuel I Selassie I Jah Rastafari"

Hon. Priest Daniel
-"Bendito amor Meu Senhor, sim Meu Senhor, sobre o tema do reggae, já você sabe, a palavra é correta, e a palavra correta sempre é correta, mas o homem diz o reggae te leva a sair-te de ti mesmo, já você sabe, sabemos que desde a Criação o Nyahbinghi é a primeiro música."

Hon. Elder Priest Headley Samuels
- "Meu Senhor, todos os que vimos à escola, a Escola de Jerusalém, aprendemos o mesmo: que o reggae é satanismo. As palavras que há nele são corretas, mas a música em si mesma é uma perdição porque canta pela morte do justo."

Hon. Priest Wesmore Harvey
- "Lembrem que o reggae é a música, atrás das palavras, o vê? então pode-se cantar algo correto sobre o ritmo, e quando escuta outra vez é incorreto. Então há uma contradição que não ensina nada a ninguém. O ensino de Nosso Pai nos diz (e tal como é o Pai é o Filho) que o reggae é satanismo. Muita gente rasta toma parte no reggae, e terminam mortos, como o rei do reggae, você vê?."

Hon. Priest Allan
-"Bendito amor, bom, veras, sobre o tema do reggae, bom, você sabe, o Pai de I&I (nós) nos diz a I&I, você sabe, o reggae é satanismo, você vê? então sabemos que a música reggae é incorreta, algo que I&I (nós) não sustentamos, você vê? então o Homem diz que estar no reggae é como ter a mão na boca do leão, você tem que tomar-te o tempo e tirá-la. O Homem diz que o reggae só pode promover coisas materiais, mas não poderia trazer Vida, seis pés sob terra, você sabe! Meu Senhor."

Hon. Elder Priest Sheppy
-"Sim, fogo ao reggae! só a Ordem Nyahbinghi é a Ordem do Dia, você sabe, não queriam escutar nada mas de reggae se soubessem o poder que possui o Nyahbinghi, assim declaramos que o reggae é só o tipo de música do mundo satânico, chamamos à gente para que deixe suas pequenas vibrações do reggae e reencontrem seu verdadeiro eu e sua própria música, que é a Ordem Nyahbinghi, mais natural! Selassie I Jah Rastafari."

Hon. Prophet Rohan
-"O Homem diz: reggae, se ficam com ele ficam com a morte, então O Homem diz devem vir a Vida, a Vida cria todas as coisas. Então devem vir à Vida, deixem a morte e venham, você já sabe."



Sinceramente, não há nada que possa declarar...
Tal reportagem pode ser assistida, em íntegra, no youtube (ou outros sites que postam vídeos) com o título "Reggae is Satanism".

sexta-feira, 15 de maio de 2009

POSTURA RASTAMAN

Saudações em Nome do Mais Alto JAH RASTAFARI que Vive e Reina por toda a eternidade do Alto do Monte Sião

Por todo o Brasil, de ponta a ponta, há homens que utilizam o nome de Selassie para os mais diversos fins e propósitos, não raro esses homens mancham o Seu Sagrado Nome sem nenhuma responsabilidade sobre as conseqüências dos seus atos.
Encontramos o Nome o imperador em sites comerciais, em nome de festas profanas, em letras de músicas bobas que tentam se passar por reggae, em camisetas, cangas de praia, e por aí vai.
Nos shows de reggae o público profana, com a boca, seu nome. Com uma garrafa de cerveja em uma mão, um cigarro em outra e pensamentos impuros, sem nem mesmo saber o que significa a expressão “JAH RASTAFARI”.
É um profundo desrespeito que os Rastas precisam conviver diariamente em função da desinformação e desinteresse do público do reggae com relação a Rastafari, como se fosse só mais um assunto de suas letras de músicas, que podia ser outro, como mar, sol, ganja, etc.
Mas o que realmente causa preocupação não são essas pessoas que estão perdidas em meio às tentações e profanações da babilônia que vêem o Rasta como apenas mais um nome atrativo e lucrativo. O que é mais preocupante é a postura dos próprios Homens Rastas. Daqueles que não só falam de Selassie em vão, mas se apropriam do nome como sua própria auto-identificação.
Antes de mais nada, quero dizer aos que resolvem passar a se chamar de Rastafaris que tenham responsabilidade com o nome que carregam. No momento que assumem esse nome devem deixar para traz os comportamentos mundanos, os hábitos babiloucos, os apegos carnais, os vícios, etc.
POSTURA RASTAMAN!

Para alguns, ser Rastafari é sinônimo de: cabelos dreads looks, o que não é a mesma coisa que ser um Homem Rasta, pois os dreads são apenas um dos componentes da fé, do movimento Rastafari, ter dreads não significa ter se tornado um Homem Rastafari.
O Homem Rastafari é um homem muito especial, tem uma percepção muito aguçada, enxerga além do que maioria vê, ele tem a beleza natural dada a ele por sua Mãe Omega e a inteligência e sabedoria de seu Pai Celestial. É muito talentoso, habilidoso, estudioso, forte, guerreiro, audacioso, e livre.
Acontece, que muitos quando se deparam nessas situações acabam se deixando cair em tentação, se desviando do caminho reto e pecando na carne.
Os homens são seres influenciados pelo meio em que vivem. O sistema capitalista com sua ideologia dominante que dita como os homens devem ser, o que eles devem defender, quais são seus valores e quais relacionamentos eles devem estabelecer com outros grupos.

Ter uma postura de um homem Rasta é adentrar em um mundo de paz interna, paz com seu próximo e principalmente com a natureza. Pois quando Rastafari criou a terra ele deu para o homem (Rasta) a incumbência de dar nomes aos animais, as plantas e a todo o ser vivente da terra.

“Havendo, pois, o Senhor Deus ter formado da terra, todo o animal do campo, e toda a ave do céu, os trouxeram a Adão, para este ver como lhes chamaria, e tudo o que Adão chamou, a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.” (Gênesis 2:19)

Fazendo uma hermenêutica de Gênesis 2:19 percebemos que o homem possuía uma certa harmonia com a natureza (harmonia esta que foi perdida depois da desobediência do homem).
Sua Majestade Imperial Haile Selassie I, descendente direto da dinastia Salomonica, tinha essa harmonia, pois segundo alguns estudiosos(as) da fé Rastafari, Sua Majestade Imperial Haile Selassie I, tinha o hábito de falar com os animais (um exemplo de harmonia com a natureza).
Distantes da vivência natural, influenciados pelo contexto sócio-cultural em que se inserem, alguns homens que se dizem Rastafari têm posturas totalmente equivocadas.
POSTURA RASTAMAN!
Não é assim!!!

Um pouco sobre o movimento Rastafari

O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (/rastafarai) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da trindade sagrada o messias prometido. O termo rastafári tem sua origem em Ras ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação. O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 30, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope. Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas e líderes messiânicos. Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural. O movimento é algumas vezes chamado rastafarianismo, porém alguns rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas. O movimento rastafári se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley. No ano 2.000 havia aproximadamente um milhão de seguidores do rastafarianismo pelo mundo, algo difícil de ser comprovado devido à sua escolha de viver longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com os rastafáris. Muitos rastafáris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares do Levítico e do Deuteronômio no Velho Testamento. O encorajamento de Marcus Garvey aos negros terem orgulho de si mesmos e de sua herança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e da África, um exemplo é o porque que não te ensinam sobre a antiga nação etíope, que derrotou os italianos duas vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo a natureza e da savana africana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana. Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos da vida rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vida artificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância. Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, enquanto eles olham a vida de dentro, olhando para fora; e todo rasta tem de encontrar sua própria verdade. Outro importante identificador do seu afrocentrismo é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, representantativas da bandeira da Etiópia. Elas são o símbolo do movimento rastafári, e da lealdade dos rastas a Hailê Selassiê, à Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possivelmente vivem. Estas cores são freqüentemente vistas em roupas e decorações; o vermelho representaria o sangue dos mártires, o verde representaria a vegetação da África enquanto o dourado representaria a riqueza e a prosperidade do continente africano. Muitos rastafáris aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua original, uma vez que esta é a língua de Hailê Selassiê, e para identificá-los como etíopes; porém na prática eles continuam a falar sua língua nativa, geralmente a versão do inglês conhecida como patois jamaicano. Há músicas de reggae escritas em amárico. [editar] Hailê Selassiê e a Bíblia Uma opinião que une os rastafáris é que Ras (título amárico de nobreza que pode ser traduzido como "príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen que foi coroado como Hailê Selassiê I, Imperador da Etiópia em 2 de Novembro de 1930, é a encarnação do chamado Jah (Deus) na Terra, e o Messias Negro que irá liderar os povos de origem africana a uma terra prometida de emancipação e justiça divina. Porém algumas correntes rastafáris não acreditam nisso literalmente. Parte porque seus títulos, como Rei do Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da tribo de Judá, apesar de se encaixarem com aqueles mencionados no livro de Judá, também foram dados, de acordo com a tradição etíope, a todos os chamados imperadores salomônicos desde 980 a.C., mas Selassiê foi o único que recebeu, evidentemente, todos os títulos, incluindo os mais sagrados como Supremo Defensor da Fé e Poder da Santíssima Trindade. Hailê Selassiê era, de acordo com algumas tradições, o ducentésimo vigésimo quinto na linha de imperadores etíopes descendentes do bíblico Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O salmo 87:4-6 é também intrepretado como a previsão da sua coroação. De acordo com a historiografia etíope, no século X a.C., a dinastia salomônica da Etiópia foi iniciada com a ascensão ao poder de Menelik I, filho de Salomão e da Rainha de Sabá, que visitava Salomão em Israel. 1 Reis 10:13 diz: "E o Rei Salomão realizou todos os desejos da Rainha de Sabá, um destes sua própria generosidade Real. então ela voltou e foi para seu próprio país, ela e seus servos." Segundo a popular epopéia étíope Kebra Negast, rastas interpretam isto como o significado que ela concebeu seu filho, e disto eles concluem que as pessoas negras são as verdadeiras crianças de Israel, ou hebraicas. Hebreus negros tem vivido na Etiópia por séculos, sem conexão com o resto do mundo judaico; a existência deles deram credenciais e ímpeto para os primeiros Rastafaris, validando a crença de que a Etiópia é na verdade Sião, já que só lá que a Casa de Davi reinava soberana, sob um país cristão/judaico, além de possuir a Arca da Aliança. Alguns rastafáris escolhem classificar sua religião como cristianismo ortodoxo etíope, cristianismo protestante, ou judaísmo. Entre estas, os laços para a Igreja etíope são os mais difundidos, embora isto seja uma controvérsia para muitos clérigos etíopes. Os rastafáris acreditam que as traduções comuns da Bíblia incorporam mudanças criadas pela estrutura da força branca racista. Alguns adoram a Kebra Negast, mas muitos destes rastas classificariam-se como etíopes ortodoxos na religião e rastafáris na ideologia. Alguns rastas prestam pouca atenção ao Kebra Negast, e muitos o consideram como estando pouco próximo da santidade da Bíblia. Muitos rastafáris acreditam que Selassiê é de certa forma a volta de Jesus Cristo e que, assim, eles seriam verdadeiros israelitas. Alguns ainda acreditam que Jesus era Moisés, filho de José, enquanto Selassiê seria "Moisés, filho de David", e usam uma visão não-milenar do reinado de Cristo e uma visão pós-milenar para Selassiê. No coração do rastafári está a crença de ser o próprio rei ou príncipe (por isso eles se proclamam rastafári). Como cantou Ras Midas, "Quando eu vi meu pai com a picareta e minha mãe com a vassoura, eu soube que o rasta estava exilado" (Ras Midas, Rastaman in Exile, 1980). Os rastas dizem que eles foram escravizados, mas converteram isso ao seu próprio potencial divino, acreditando que, como Selassiê interrompeu esse ciclo, eles também são dignos de serem reis e príncipes. Rastas chamam Selassiê de Jah ou Jah Rastafari, e acreditam haver uma grande força nestes nomes. Eles autoproclamam-se rastafári para expressar a relação pessoal que cada rasta tem com Selassiê I. Rastas gostam de usar o número ordinal com o nome Hailê Selassiê I, com o número romano dinástico significando o primeiro deliberadamente pronunciado como a letra I - novamente como signicado da relação pessoal com Deus. Eles também o chamam de H.I.M., sigla em inglês para "Sua Majestade Imperial" (His Imperial Majesty). Isso tudo reflete unidade, tendo em consideração que muitas das expressões rastas começam com "I", como I-Ration e I and I. Quando Hailê Selassiê I morreu em 1975, sua morte não foi aceita por alguns rastafáris que não podiam aceitar que o Deus encarnado poderia morrer. Muitos acreditam que a morte de Selassiê foi um engodo, e que ele voltaria para libertar seus seguidores. Os rastas atualmente consideram este parcial preenchimento de profecia encontrado no apocalíptico trecho de Esdras 2 7:28. Uma história anônima da fé rastafari aponta para Debre Damo, um dos três antigos Príncipes das Montanhas. Ele acredita que depois Derg ordenou sua execução, os leais da guarda imperial trabalhando como agentes duplos usaram hipotermia induzida para fazer Selassie aparecer morto. Ele e os remanescentes leais da Guarda Imperial foram contrabandeados para assegurar o significado da estrada de ferro subterrânea. Eles agora caem em êxtase em um quarto secreto debaixo do monastério até o dia do julgamento, no qual eles serão automaticamente reanimados e totalmente revelados (11:19-21), assim como a Arca que está na Etiópia irá surgir. Isto deve ocorrer apenas depois dos idosos libertarem o povo da Jamaica, pois Selassiê, em 1966, disse que a repatriação e revelação só ocorreriam após a Jamaica ser libertada pelos Rastafaris.